Outubro Rosa Pet reforça importância do diagnóstico precoce
Cerca de 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem tumores mamários – 85% deles apresentam comportamento maligno. Assim como ocorre entre os humanos, o diagnóstico e o tratamento precoceo são essenciais para assegurar maiores chances de cura.
O que é câncer de mama?
O câncer de mama, assim como outras formas da doença, é causado por alterações nas células da região afetada. Elas se tornam malignas, normalmente por conta de mutações, e acabam se transformando em tumores.
Quais são os sintomas do câncer de mama em animais?
O principal sintoma de câncer de mama nos animais é o surgimento de nódulos, que podem estar na cadeia mamária (próximos ou mais afastados das mamas) e também nos linfonodos (próximos às axilas e coxas, por exemplo).
Este nódulos surgem pequenos e podem ou não ter crescimento rápido. Caso não sejam devidamente tratados, podem evoluir para o que é conhecido como metástase, quando a doença atinge outros tecidos e órgãos.
No caso do câncer de mama, a metástase mais comum é a pulmonar. Por isso, casos avançados da doença podem trazer dificuldades respiratórias e outros sintomas associados.
Lembrando que nem sempre a presença de um tumor é, necessariamente, a presença de um câncer. Há tumores do tipo benigno, que são inofensivos. No entanto, eles são mais comuns em cadelas do que em gatas, já que estas têm 80% de chance de apresentar malignidade em formações mamárias.
Como é diagnosticado o câncer de mama em cães e gatos?
O primeiro passo é encontrar o tumor. Por isso, recomendamos que você sempre apalpe todas as mamas de seus pets, avaliando se há qualquer mudança. Depois disso, são feitos exames para identificar se o problema é ou não um câncer.
Uma possibilidade é a realização de uma citologia, que consiste na coleta de material com uma agulha. Apesar disso, ela nem sempre é conclusiva. Na maioria das vezes, o diagnóstico só pode ser fechado com a biópsia.
Para que isso seja feito, é preciso analisar o tumor após retirá-lo. Nessa etapa, também podem ser solicitados outros exames, como ultrassonografia e raio-x, além de testes sanguíneos. Isso é útil para identificar se existem possíveis metástases e para preparar o pet para a cirurgia de remoção.
Quais são as formas de tratar esse problema?
O tratamento vai variar de acordo com o tipo de câncer. Tudo começa com a retirada do tumor. Na maior parte das vezes, também é feita uma mastectomia, ou seja, a remoção das mamas do animal.
Isso pode ser feito em uma única etapa (mastectomia bilateral) ou em duas cirurgias distintas (mastectomia unilateral). Converse com o seu veterinário para descobrir qual é a melhor indicação para sua melhor amiga!
Depois, o tumor será analisado. É possível que seu bichinho passe, em seguida, por tratamentos como a quimioterapia e/ou a radioterapia. Cada caso é um caso!
É possível prevenir o câncer de mama em pets?
A boa notícia é: sim! O principal meio de prevenção dessa doença é a castração. A estimativa é que a esterilização de cadelas reduza o risco de desenvolvimento do câncer em até 99%, caso seja feita antes do primeiro cio do animal. À medida que o tempo passa, esse número diminui e as probabilidades aumentam.
Entre as gatas, ocorre algo semelhante. Estudos mostram que há uma redução na incidência caso a bichana seja castrada antes do primeiro cio. No entanto, a incidência não muda caso a cirurgia seja feita após esse evento e ela terá os mesmos riscos ao longo de toda a vida.
Outubro Rosa Pet: faça a sua parte!
Não deixe de falar sobre o assunto com outras pessoas! A informação pode salvar vidas de cães e gatos.
Gostou de conhecer mais sobre o Outubro Rosa Pet? Agora é com você: agende o check-up da sua pet e cuide da saúde dela! Prevenir é sempre melhor do que remediar e o diagnóstico precoce é o seu melhor amigo no combate ao câncer.
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